Pets e desenvolvimento infantil: uma relação que pode contribuir para o aprendizado das crianças

Animais de estimação não são só criaturas que os humanos decidem cuidar. Elas são capazes de proporcionar bem estar físico e emocional para seus donos. Além disso, engana-se quem acha que criança não deve conviver com eles, pois pesquisas indicam diversos benefícios existentes nesse convívio. Desse modo, o Folha Go explica melhor nesta sexta-feira (13/11) sobre a relação entre os pets e desenvolvimento infantil.

Os efeitos terapêuticos, que os pets proporcionam por meio da companhia, não são favoráveis somente para os adultos, as crianças também podem ser beneficiadas de diversas formas, aprendendo a cultivar comportamentos super importantes. Confira na sequência.

Leia também: Quanto tempo dura a gestação de um cachorro? Saiba mais sobre a saúde da cadela

Pets e desenvolvimento infantil: como essa relação acontece

Você tem crianças em casa e por isso tem medo de ter animais de estimação? A boa notícia é que essa preocupação pode dar espaço para uma nova perspectiva: a relação entre pets e desenvolvimento infantil.

De acordo com diversas pesquisas da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), quando a criança convive desde muito cedo com animais de estimação, as habilidades motoras, assim como conexões neurológicas são melhores desenvolvidas.

Mas os benefícios não param por aí. Ter um bichinho em casa que tem criança pode parecer complicado, certo?

Pode ser, mas a verdade é que crianças que convivem com pets desenvolvem melhor o raciocínio lógico, a coordenação motora e até mesmo o convívio em sociedade.

Incrível, não é mesmo? Segundo a SBP, a relação entre pets e desenvolvimento infantil é real.

O benefício pode até contribuir para o amadurecimento do sistema imunológico da criança, como também para um índice de inteligência emocional mais elevado.

E quem disse que criança não se estressa? O convívio com animais de estimação pode reduzir o chamado “hormônio do estresse”, o cortisol, diminuindo também a tensão e a ansiedade do pequeno.

Portanto, além dos diversos benefícios que essa convivência proporciona, optar por um animal de estimação é por si só, presentear a criança, pois certamente, se você é mãe ou pai, já ouviu sua criança pedindo um pet, não é mesmo?

Aspectos emocionais da criança

Não são só fatores físicos, químicos e de desenvolvimento influenciados pela convivência de crianças com animais de estimação.

Especialistas da área de psicologia afirmam que as crianças que convivem com pets, desenvolvem responsabilidade, afeto, sentimento de pertencimento, empatia, autonomia, melhor relacionamento interpessoal, solidariedade e muitas outras noções.

Desse modo, quando a criança passa a entender as necessidades do animal, a cuidar do bichinho e desenvolver uma relação de boas trocas, os aspectos emocionais são melhores desenvolvidos.

Isso resulta em comportamentos que vão favorecer suas outras relações, na família e na escola.

Assim sendo, o convívio com os pets pode auxiliar no processo educacional da criança.

Afinal de contas, educação é um conceito que abrange conhecimento, mas também aspectos humanos e mentais.

Veja ainda: Já ouviu o canto da calopsita? Saiba como ensinar a ave a cantar

Portanto, você pode proporcionar todos esses benefícios para os seus pequenos.

Porém, lembre-se que assim como em toda relação, devem haver limites. A supervisão de uma adulto é muito importante, principalmente se a criança for mais nova.

Gostou dessa matéria? Acompanhe mais em nossas redes sociais e compartilhe: Facebook, Instagran, Twinter e Pinterest