Hospital Regional de Marabá estimula diálogo com a liderança para ampliar a segurança do paciente
Profissionais da UTI do Hospital de Marabá promovem discussões com lideranças em prol da segurança e melhoria no atendimento aos pacientes
Os profissionais da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Adulto do Hospital Regional de Marabá se reuniram durante uma semana. O encontro teve como objetivo debater formas de estabelecer um novo método para ajudar e também aumentar a segurança dos seus pacientes.
A equipe acredita que é possível melhorar o atendimento, acertar mais no diagnóstico e tratamento. Então, consequentemente, o atendimento do hospital se tornaria mais eficiente.
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Ronda da Alta Gestão
A então chamada “Ronda da Alta Gestão” foi criada pelo Institute for Healthcare Improvement. Trata-se de uma organização americana, dona de uma assistência de alta qualidade e que também participa do projeto promovido pelo Ministério da Saúde “Melhorando a Segurança do Paciente em Larga Escala no Brasil”.
Atualmente, no estado do Pará, existem apenas dois hospitais públicos que fazem parte deste projeto, sendo eles: o Hospital Regional de Marabá e o Hospital Regional do Baixo Amazonas, em Santarém.
Como vemos essa mudança do Hospital Regional de Marabá
Segundo Maria do Carmo da Silva Freitas, diretora Assistencial do Hospital Regional de São Paulo (HRSP), com toda a participação da alta liderança no ato de detectar entraves no atendimento e assistência ao paciente, irá ajudar no avanço da equipe e também irá, de forma positiva, impactar nos resultados do projeto.
“Hoje reunimos com os colaboradores da ponta, que são os técnicos de enfermagem, enfermeiros e médicos responsáveis pelo atendimento na Unidade. Quando eles percebem o envolvimento da alta gestão no projeto, a equipe se torna mais participativa, uma vez que todos passam a ter a mesma linguagem e o mesmo objetivo”.
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Deborah de Souza Silva é técnica de Enfermagem da UTI Adulto e atua no hospital há oito anos e também fez parte da primeira ronda no dia 23 de abril de 2019. Segundo ela: “O bate-papo foi muito transparente. Conversamos sobre as dificuldades vivenciadas pela equipe e como podemos solucioná-las. Essa escuta também valoriza a opinião da equipe, nos sentimos úteis, mostrando que não estamos aqui apenas para executar o cuidado, mas para pensar junto a melhor forma de fazê-lo”.
Mais sobre esse projeto
O projeto tem pretensão de reduzir, em pelo menos 50%, em um ano, os casos de Infecções Relacionadas à Assistência em Saúde (IRAS) das Unidades de Terapia Intensiva dos hospitais participantes. Para isso, utilizarão as técnicas que já são praticadas pelos hospitais de excelência no Brasil. Entre eles, Hospital Israelita Albert Einstein (SP); Hospital Sírio Libanês (SP) e o Hospital Moinhos de Vento (RS), que são referências para muitos outros.
Ao longo de todo esse projeto, que tem a durabilidade de até três anos, o Hospital de Marabá será acompanhado pelo Hospital Moinhos de Vento. Portanto, desde o começo são colocados em ação vários métodos. Esses são praticados pela equipe, melhorando a qualidade prestada aos pacientes da UTI. Contudo, também ajudam a reduzir alguns custos da internação.
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