Conta Black se apresenta como resistência ao “não” dos bancos tradicionais; saiba mais

Criado a partir de um empréstimo rejeitado em um banco tradicional, a fintech Conta Black tem três anos no mercado e aposta na desburocratização das transações bancárias para, assim, conquistar espaço no mercado e se tornar mais popular. Na matéria desta terça-feira, 27, falaremos mais sobre o banco e seus serviços.

O fundador do banco digital é o empresário Sérgio All, junto com a sócia Fernanda Ribeiro. Ambos são negros e se colocam a favor de movimentos em prol de minorias, como uma das principais ações para obter destaque.

Através do site oficial, o próprio banco explica que esse momento vivido por Sérgio (de rejeição ao crédito), em 2005, o fez refletir e partir para o mercado com o objetivo de entregar um produto que possa suprir essa carência (ou suposta falha do mercado).

“Esta frustração o fez sentir desvalorizado e perceber que, seu dinheiro, como ele também, parecia não ser importante para aquela instituição, questionando-se: ‘Quantos Sergio’s existem?’”, diz, assim, a fintech.

Criado em novembro de 2017, o banco digital tenta emplacar e entrar com força no mercado. A proposta, ao que tudo indica, é bater de frente com os participantes do sistema tradicional.

E esses tais “participantes do sistema”, aos poucos vêm sendo obrigados a reavaliar seus modos, muito em função da chegada das fintechs, especialmente do Nubank.

Conta Black é um manifesto contra o “não” dos bancos

Baseada na história vivida pelo seu fundador, a fintech tem como marca a busca por tornar a contratação de crédito ou transações bancárias em ações simples, sem burocracia e sem o não dos bancos tradicionais como resposta final.

“Juntos, nós somos a “resistência”. Somos o novo “poder econômico”. Não aceitamos o “não” como o fim da história. Cansamos da mesmice”, diz o banco digital.

Conta Black: conheça detalhes sobre a fintech

Apesar de ainda ter relativamente pouco tempo de mercado, a fintech oferece benefícios semelhantes ao de outras empresas do ramo, como por exemplo, aplicativo e suporte online 24 horas por dia e nos sete dias da semana.

Os serviços oferecidos são transações bancárias comuns, como por exemplo:

• Pagamentos de contas;
• Transferências por meio de TED e de DOC;
• Emissão de boletos bancários.

Assim como qualquer oura fintech, não há agências físicas. Por essa razão, os depósitos devem ser feitos, exclusivamente, por meio de pagamento de boletos ou transferência.

Já os saques em dinheiro podem ser feitos em qualquer caixa eletrônico da rede Banco 24 Horas, disponível em 680 municípios brasileiros.

Existem dois tipos de conta: para pessoa física e pessoa jurídica. Ou seja, é voltada para qualquer tipo de cliente.

A fintech também aposta na criação de uma comunidade, que existe através de fóruns online. Além do convívio, no espaço desenvolvido pela empresa são oferecidas dicas de educação financeira.

Cashback como benefício

A fintech promete cashback (devolver uma parte do dinheiro movimentado) em transações de transferências (TED ou DOC), compras com cartão e até mesmo em depósitos por boleto.

Em todas essas ações, uma parte do dinheiro será devolvida ou até ampliada – no caso dos depósitos.

Cartão Black Power

Sabendo que o “cartão black” na maioria das instituições financeiras é referência de serviço premium, apenas para quem tem maior poder aquisitivo, a empresa aposta em um cartão chamado “Black Power”.

O cartão é pré-pago e tem bandeira Visa, permitindo que compras presenciais ou online sejam feitas utilizando o saldo da conta. Ou seja, funciona basicamente na função de débito.

Ele foi desenvolvido na cor preta, possui chip e senha. Além disso, também pode ser usado por aproximação em maquininhas de cartão e em saques nos caixas eletrônicos 24 horas.

Contudo, não permite compras parcelas como um cartão de crédito tradicional.