Nesta quinta-feira, 4 de novembro, o FolhaGo mostra um pouco sobre esta o processo dos ETFs aqui no Brasil e lá fora. Portanto vamos conferir os detalhes.
Na última semana, os Estados Unidos aprovaram seus dois primeiros ETFs de bitcoin, ou fundos de índice, em português. Esse anúncio deixou o mercado otimista. Nesse sentido, o bitcoin atingiu sua cotação recorde até aquele momento, US$ 64 mil.
No Brasil, no entanto, isso não é novidade. Uma vez que já existe um fundo de índice de bitcoin no país, desde abril deste ano. A B3, bolsa de valores brasileira, foi pioneira frente ao mercado dos Estados Unidos. Isso permitiu que brasileiros pudessem negociar criptomoedas direto na bolsa. Muito antes que os norte-americanos.
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A dificuldade para lançar o fundo de índice nos Estados Unidos se deu, principalmente, por questões regulatórias.
Os ETFs de bitcoin nos Estados Unidos
O primeiro ETF dos Estados Unidos funciona no modelo de contratos futuros do bitcoin. Ou seja, está ligado ao preço do bitcoin no mercado futuro da bolsa de Chicago. O investidor não compra diretamente, mas sim possui a guarda de contratos futuros. Nesse modelo, os contratos de compra e venda negociam-se com uma data pré estabelecida.
Sobre isso, Theodoro Fleury , gestor da QR Asset Management, afirma que nas estimativas, os contratos futuros de bitcoin seriam negociados com um prêmio de 13 a 15%. Isso em relação ao preço à vista. Dessa forma, o investidor que compra o ETF nesse modelo, já é descontado em até 15%, em relação ao preço da criptomoeda à vista. Além dos custos do fundo em si.
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Esse modelo a longo prazo pode gerar uma “queima de valor”. Isso devido aos custos do fundo, como o custo de manter contratos. Essa “queima de valor” pode gerar, eventualmente, uma diferença no valor do bitcoin e do ETF.
Brasil
No Brasil, o primeiro fundo de índice de criptomoedas foi lançado em abril deste ano. O país seguiu o exemplo das Bermudas, país que lançou o primeiro ETF de bitcoins. Logo após foi a vez do Canadá. Somente depois de algum tempo que os Estados Unidos aprovaram seu primeiro ETF.
Além disso, especialistas afirmam que os ETFs brasileiros são melhores que os norte-americanos. Isso acontece por conta da política de contratos futuros. Fenômeno que não acontece no Brasil.
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Atualmente, o investidor brasileiro possui 4 opções de fundos de índice que negociam o bitcoin para apostar. Nesse sentido, o primeiro ETF lançado no Brasil, em abril de 2021, foi o Hashdex Nasdaq Crypto Index Fundo de Índice (HASH11). Ele possui uma taxa de administração de 1,3 ao ano.
Além disso, segundo dados da B3, bolsa de valores brasileira, esse já é o segundo maior ETF, por número de cotistas. Isso apenas no final de junho.
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