O que você vai saber!
Vale a pena comprar celular recondicionado? ─ Nesta data (20/02), o Guia do Ex-Negativado debate a procedência e qualidade dos celulares recondicionados. Caso você não saiba, eletrônicos recondicionados, de smartphones a tablets, notebooks, consoles de videogames e outros gadgets, já têm um grande mercado no exterior.
Vale a pena comprar celular recondicionado?
Recondicionado não se trata sobre produtos vendidos ao cliente que são devolvidos e reciclados para revenda (estes são produtos “usados”), mas sim gadgets que nunca foram comercializados e se tornaram obsoletos por algum motivo.
O principal aspecto de um notebook ou telefone recondicionado é que ele foi devolvido à fábrica em algum momento. Conheça alguns fatores sobre se vale a pena comprar celular recondicionado:
- O produto teve uso como expositor e não se vendeu;
- O aparelho foi adquirido mas devolvido pelo utilizador por defeito ou arrependimento dentro do prazo de devolução (ao contrário dos produtos usados);
- O produto não tem venda durante sua vida útil (os celulares são comuns, principalmente os da Apple, que tem somente um ano);
- O aparelho apresentou defeito na linha de montagem e foi reparado (isso impede que ele se venda como novo).
Características
Um dos principais aspectos de um aparelho recondicionado é que ele é desembalado pelo menos uma vez por padrão, o que impede que ele se classifique como um novo gadget.
Os reparos que ainda estão na linha de montagem seguem os mesmos princípios e, em teoria, a eletrônica não deve ter problemas nesta fase. No momento em que isso ocorre, não pode entrar na loja como um aparelho novo sem defeitos.
Veja também: Segurança digital: Como se proteger de hackers no celular e eletrônicos
Conclusão: vale mesmo a pena?
Com base em tudo o que falamos sobre este tipo de aparelho, será que vale a pena comprar celular recondicionado? Conheça a seguir mais alguns pontos.
Sem adição de açúcar: se você estiver comprando um telefone, tablet ou laptop recondicionado no exterior, de qualquer forma (pessoalmente ou por meio de e-commerce), novo ou usado, você obterá um aparelho que é muito bom na maior parte do tempo, eficaz. Isso mesmo levando em conta o impacto fiscal, de caráter obrigatório pelos grandes descontos.
Por outro lado, no Brasil, por exclusão do consumidor, falta de regulamentação e a notória lei Gerson, além da dificuldade de achar companhias e lojas (além da Dell) que vendessem tais produtos, a oportunidade de aquisição acabou sendo um com relutância: comprei novo e recebi reembalado, possivelmente até com defeito, pelo mesmo valor.
