BIP: entenda como funcionará a nova configuração do auxílio emergencial

Paulo Guedes já dialogou com os presidentes da Câmara e do Senado

BIP: entenda como funcionará a nova configuração do auxílio emergencial - Foto: Senado/Reprodução

Inegavelmente, devido a enorme pressão para a renovação do auxílio emergencial, o governo está desenvolvendo um novo molde de benefício. Com efeito, ele se chamará BIP. Aliás, essa sigla quer dizer Bônus de Inclusão Produtiva. Contudo, ele atenderá um número menor de pessoas. Ademais, a ideia é pagar três parcelas de R$ 200. Saiba mais hoje (11/02).

A priori, o novo auxílio será focado nos trabalhadores informais. Ou melhor dizendo, aqueles informais não atendidos pelo Bolsa Família. Segundo o ministro da Economia, esse modelo se restringirá à 32 milhões de pessoas que possuiriam acesso ao benefício.
A proposta do BIP
Primordialmente, os beneficiários do Bolsa Família ficarão de fora do BIP. Isso porque o propósito é dar uma ajuda temporária para pessoas que deixarão de ser alcançadas com o fim do auxílio emergencial. De fato, o novo auxílio não tem o intuito de distribuir renda para erradicar pobreza.

Os beneficiados serão aqueles que não têm acesso ao Bolsa Família e ficaram desamparados com fim do Auxílio Emergencial Os beneficiados serão aqueles que não têm acesso ao Bolsa Família e ficaram desamparados com fim do Auxílio Emergencial – Foto: Governo Federal/Reprodução

Indubitavelmente, o objetivo é definir novas regras para receber o benefício temporário. No entanto, ainda não se estabeleceu por completo como serão as regulamentações. Com efeito, avalia-se uma linha de corte. Todavia, não se sabe maiores detalhes a respeito.

A princípio, a proposta em estudo é que os cidadãos beneficiados recebam 3 parcelas mensais de R$ 200. Surpreendentemente, isso deve ocorrer enquanto buscam por emprego. Ademais, devem também fazer um curso de qualificação profissional.

A propósito, o usuário deve fazer o curso após receber a autorização do benefício. Assim sendo, a gama de chances para pessoas com pouca qualificação e com dificuldade de arrumar emprego aumentariam.
As discussões sobre a prorrogação do auxílio
A equipe econômica do governo tem debatido com o Congresso Nacional acerca da prorrogação do auxílio desde o final de 2020. Desse modo, para frear a proposta dos parlamentares de continuar com os R$ 300 que estavam sendo pagos, o governo propôs a criação do BIP.

Assim, nesse formato intencionado por Paulo Guedes, o novo benefício custaria R$ 6 bilhões aos cofres públicos. De fato, esse é um valor bem menor em comparação aos R$ 50 bilhões mensais gastos, com as parcelas mensais de R$ 600 no ano passado.

Para que isso seja possível, ele irá propor a inclusão da cláusula de calamidade pública na PEC do Pacto Federativo.
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