Casa financiada pela Caixa: como conseguir pelo Minha Casa Minha Vida

Programa atende diferentes faixas de renda

Casa financiada pela Caixa: como conseguir pelo Minha Casa Minha Vida - Foto: Freepik

Para conseguir uma casa financiada pela Caixa por intermédio do Minha Casa Minha Vida (MCMV) é necessário, essencialmente falando, ter uma renda familiar mensal total de no máximo R$ 9.000,00. Mas, há 3 faixas de renda atendidas, além de outras regras e critérios que serão explicados hoje (03/07). Saiba mais hoje aqui no Poder Econômico.

De acordo com a Caixa, o programa encontra-se disponível nas prefeituras das capitais e suas respectivas regiões metropolitanas. Além disso, também está disponível nas cidades que computam mais de 50 mil habitantes.

Quem pode ter casa financiada pela Caixa através do Minha Casa Minha Vida?

É importante esclarecer que pode ter uma casa financiada pela Caixa por meio do Minha Casa Minha Vida as pessoas que ganham uma renda familiar mensal total (contando todos os membros dessa família) de até R$ 9 mil, conforme citado anteriormente.

Existem critérios específicos para se conseguir o financiamento do imóvel, assim como o uso do programa
Existem critérios específicos para se conseguir o financiamento do imóvel, assim como o uso do programa – Foto: Freepik

As condições de financiamento são diferenciadas de acordo com a faixa de renda, sendo 4 faixas distintas:

  • 1 – Renda familiar bruta de até R$1.800,00;
  • 1,5 – Renda familiar bruta de até R$2.600,00;
  • 2 – Renda familiar bruta de até R$4.000,00;
  • 3 – Renda familiar bruta de até R$9.000,00.

Os detalhes sobre os requisitos de cada faixa de renda de casa financiada pela Caixa pelo MCMV

No caso daqueles inseridos na faixa 1, o máximo subsidiado pelo governo é de 90% do imóvel. Os 10% restantes poderão ser pagos em até 120 prestações que vão de R$ 80 a R$ 270, sem juros. O valor máximo do imóvel deve ser de R$ 96 mil.

Para as famílias que se encaixam na faixa 1,5, o subsídio fornecido é de até R$ 47,5 mil, para as famílias com rendimento bruto de até R$ 1,2 mil. Agora, aquelas que tiverem renda bruta entre R$ 1,2 mil e R$ 2,6 mil, o valor do subsídio será progressivamente reduzido. O teto máximo do imóvel é de R$ 144 mil, sendo cobrados 5% de juros anuais.

No que toca às famílias enquadradas na faixa 2, o funcionamento é diferente também. Voltado famílias com renda bruta de até R$1,8 mil, nesse contexto o governo subsidiará com R$ 29 mil para casas em São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal. No Sul, em Espírito Santo e Minas Gerais, o valor do subsídio é de R$ 26.635,00.

Já no Centro-Oeste (com exceção do DF), Norte e Nordeste, o valor do subsídio é de R$ 23,32 mil. Agora, para as famílias com renda entre R$ 1,8 mil a R$ 2,6 mil, o valor do subsídio reduzirá de forma progressiva. O restante do valor terá o financiamento com juros de 6% a 7% anuais. O máximo financiado do imóvel será de R$ 240 mil.

Por fim, na faixa 3, ou seja, as famílias cuja renda bruta mensal é de até R$ 9 mil, não existirá subsídio, mas somente juros mais baixos em comparação com outras instituições financeiras. A taxa anual é de 9,16%, com o valor máximo do imóvel sendo de R$ 300 mil.

Os critérios de seleção do programa

Para ter uma casa financiada pela Caixa por via do Minha Casa Minha Vida, além dos critérios de renda, existem outros levados em consideração e igualmente imprescindíveis para inserção no programa. Esses critérios são:

  • Ser maior de 18 anos;
  • Nunca ter sido contemplado com nenhum programa habitacional anteriormente;
  • Ter trabalhado pelo menos 3 anos com registro em carteira;
  • Morar ou trabalhar pelo menos um ano na cidade onde intenciona comprar o imóvel;
  • Não possuir casa registrada em seu nome.

Além disso, em linhas gerais, o cidadão não poderá ter o nome sujo no SPC e Serasa e nem protestos de dívidas em cartório. A propósito, apenas aqueles que se encaixam na faixa 1 são aceitos mesmo estando negativados.

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