Empréstimo com garantia de imóvel: os prós e os contras de fazer um

Existem vantagens e desvantagens nesse tipo de produto financeiro

Empréstimo com garantia de imóvel: os prós e os contras de fazer um - Foto: Freepik

A priori, o empréstimo com garantia de imóvel é uma solução para quem precisa de um bom volume de dinheiro e não tem como dar um valor de entrada. Em outras palavras, os empréstimos de home equity, como também são chamados, permitem que cidadão peça crédito e use a casa como garantia. Saiba mais hoje (05/07) aqui no Poder Econômico.
Como funciona o empréstimo com garantia de imóvel?
O empréstimo com garantia de imóvel pode fornecer acesso a grandes quantias de dinheiro. Não só isso, mas também ser um pouco mais fácil de qualificar do que outros tipos de empréstimos. Afinal, o cliente está colocando sua casa como garantia.

Ou seja, a pessoa coloca um bem, no caso uma casa, apartamento, enfim, qualquer imóvel que possua como forma de assegurar à instituição financeira de que ele pagará todas as parcelas corretamente.

Desse modo, quando ele faz isso, mostra para o banco que não representa riscos de inadimplência. Assim sendo, ele consegue obter dinheiro emprestado com juros baixos. Portanto, nessa modalidade de crédito, uma exigência é possuir um imóvel quitado e com registro no nome do solicitante.

 

Imóveis são vistos como ótimas garantias Imóveis são vistos como ótimas garantias – Freepik
Quais são as vantagens e desvantagens?
Sem sombra de dúvida, esse empréstimo com garantia de imóvel possui algumas vantagens. São elas:

Não há necessidade de se justificar qual será o uso do dinheiro. Normalmente, as instituições quando concedem certos tipos de empréstimos determinam que se deve usar o valor para um fim específico, informado previamente. No caso desse, isso não se aplica.
Inegavelmente, as taxas de juros são menores. Não obstante, como se oferece um bem como garantia, isso significa uma operação menos arriscada para o banco. Dessa forma, ele recompensa isso com uma taxa de juros mais baixa.
Além disso, os prazos para pagamento são mais longos. De fato, geralmente os bancos dão de 12 a 24 meses para quitar o valor. Entretanto, nessa modalidade o prazo máximo pode chegar a 180 meses, a depender da instituição.

Por outro lado, existem algumas desvantagens, que são as seguintes:

Outrossim, essa modalidade de empréstimo é muito burocrática. Com efeito, além da solicitação, obviamente, a instituição exige uma série de documentos, faz análise de crédito, análise jurídica, vistoria do imóvel e, por fim, o contrato.
É imprescindível registrar a operação em cartório, o que demanda tempo e gastos.
Em caso de inadimplência, o banco toma o imóvel, a fim de quitar o valor devido.

Ademais, entre os bancos e demais instituições financeiras que concedem essa linha de crédito estão o Banco do Brasil, Banco Inter, BV Financeira, entre outros.
Por que os bancos querem tanto que você use o PIX?! Será que existe “almoço grátis”?
O PIX é uma ferramenta de transferência de valores entre contas bancárias, sem qualquer cobrança de taxas. Ele surgiu ao final de 2020 e desde então faz muito sucesso.
Contudo, um fator chamou a atenção dos consumidores. Por que os bancos insistem tanto no cadastro e uso do PIX? Afinal, o que os faz promover algo que os faz perder dinheiro?

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