Mudanças no Pix começam nesta semana; entenda o que vai mudar

Banco Central faz mudanças para aumentar segurança dos usuários

Entenda as mudanças no Pix (Foto: Canva Pro)

O Banco Central tem anunciado diversas mudanças no Pix. Todas elas têm um mesmo objetivo: aumentar a segurança das operações feitas com o sistema de transações. Conheça hoje (03/09) todos os detalhes das novas regras que entrarão em vigor.
Por que o Banco Central está fazendo mudanças?
Como dito acima, as mudanças visam aumentar a segurança das operações e não do Pix em si. O sistema criado pelo Banco Central é considerado como extremamente seguro, já que o dinheiro cai diretamente na conta de quem recebe a transferência em poucos segundos.

Por outro lado, a praticidade do uso do Pix é o que faz com que as transações precisem ser vistas de perto tanto pelo Banco Central, mas principalmente pelas instituições financeiras envolvidas na transferência.

mudanças no pix Entenda as mudanças no Pix (Foto: Canva Pro)

Isso porque, golpes e diversos tipos de crimes com o uso do sistema de transações estão sendo relatados. Portanto, se tornou necessário criar mecanismos que impeçam
Afinal, quais são as mudanças no Pix?
A primeira delas entra em vigor a partir desta segunda-feira, 4 de outubro, e tem impacto direto para os próprios consumidores.

Haverá a adoção de um limite de R$ 1 mil para transações noturnas diretamente para Pessoas Físicas, considerando o período de 20h às 6h, que é quando ocorrem a maior parte dos golpes e crimes relacionados ao Pix.

Outra mudança diz respeito às instituições financeiras.

Os bancos ficarão autorizados a bloquear recebimento de transações via Pix a Pessoas Físicas por até 72 horas em caso de suspeita de fraude na transferência.

Segundo o Bacen, a medida vai facilitar a recuperação de recursos que tenham sido roubados via Pix.

Além disso, será obrigatório para o banco notificar e compartilhar a suspeita de infração sempre que houver uma consultada da chave Pix por alguma outra instituição. A ideia é de evitar que contas que já estiveram vinculadas a transações irregulares continuem atuando em outros bancos.
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