Segundo informações relatadas pelo IPCA (Índice Nacional de Preços do Consumidor Amplo) em fevereiro deste ano, a inflação teve queda considerável em comparação ao que vem acontecendo nos últimos meses. Foram 1,52% a menos que o primeiro mês de 2021, mas mesmo assim o arroz continua caro em boa parte do Brasil. O Receitas Fáceis, do Folha Go, está atento, e vai comentar a respeito disso hoje, terça-feira, 23 de março.
Por que o arroz continua caro mesmo com a baixa na inflação?
No começo da pandemia, um dos alimentos que mais se destacou em termos de aumento de preço foi o arroz. A alegação para o ocorrido foi pelo fato de mais pessoas terem se isolado em casa, aumentando o consumo.
Com o dólar nas alturas, produtores “preferiram” exportar o cereal, diminuindo a oferta nacional. Consequentemente, o valor de um pacote foi nas alturas.
Quase um ano depois, a procura pelo alimento é menor, ele está em tempos de safra, mas mesmo assim o arroz continua caro. Por que será? A palavra-chave para esse evento é: reflexo.
Mesmo com o valor lentamente, o consumidor final ainda vai demorar a ver uma diferença considerável no bolso. Aquele preço antigo não se verá tão cedo.
O impacto na alimentação dos brasileiros antes e agora: o que mudou?
O brasileiro tem um jogo de cintura natural. O arroz continua caro, mas o que isso impactou antes e o que impacta agora na alimentação dos cidadãos, especialmente de baixa renda?
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A princípio, a alternativa foi encontrar substitutos do cereal para driblar os preços altos. Assim, chefes de família puderam colocar comida na mesa, ao mesmo tempo em que descobriram novos sabores e novas formas de se alimentar. Sem contar que, além de saciar, pode ser bem nutritivo.
Então, ficar sem arroz foi uma perda? Em termos nutricionais, não. Existem opções no mercado que são tão nutritivas quanto, assim como são mais baratas também. Saciedade, textura, sabor e nutrientes. Quer mais o que?
O brasileiro realmente transformou a sua alimentação depois da pandemia, sejam aqueles desempregados que viram a comida acabando em casa, sejam os que redescobriram novas formas de cozinhar.
O arroz continua caro
O arroz, como muitos sabem, está no topo do grupo dos cereais. Contudo, o trigo, o milho, o centeio e a aveia também estão e são ótimas fontes de fibras, carboidratos, vitaminas e minerais.
O milho foi o substituto mais destacado da dupla do feijão, talvez por sua versatilidade na hora de preparar. Ele pode ser feito em sua forma de grão, cozido na espiga, como um ingrediente complementar de diversas receitas, ou até mesmo principal em sopas e cremes.
Este cereal contém uma grande quantidade de antioxidantes, favorecendo a saúde do intestino, a saciedade e muitas outras coisas. Mas, e as outras substituições que foram feitas?
Entre os pratos mais consumidos, destacaram-se:
- Refogado de milho;
- Polenta com carne moída;
- Mandioquinha frita;
- Sopa de batata baroa;
- Batata inglesa cozida com carne moída;
- Escondidinho de batata doce;
- Bolinho de soja;
- Macarronada com macarrão integral;
- Cuscuz com trigo integral;
- Canjica salgada.
Outros alimentos, que não foram citados acima, mas que garantem energia, bons nutrientes e uma substituição completa são os vegetais, como:
- Brócolis,
- Cenoura;
- Couve-flor;
- Beterraba;
- Chuchu;
- Abóbora;
- Mandioca.
Felizmente a inflação teve queda, mas o arroz continua caro. O que se pode fazer até que os preços voltem a se estabilizar é pesquisar onde se oferta o melhor custo-benefício. Além do mais, deve-se lembrar sempre que alimentos de safra são, comumente, mais baratos, portanto, podem ser uma boa alternativa.
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