Deputado afirma que Bolsonaro deixou de adquirir 700 milhões de doses da vacina contra a Covid-19
Genocida é o novo "apelido" do presidente utilizado pela oposição
No âmbito político os ânimos estão acirrados, principalmente por conta da pandemia pelo novo Coronavírus que completa um ano no Brasil. Durante esse período, muitos casos de infecção foram surgindo e mais brasileiros morrendo. Hoje, a conta já soma mais de 330 mil vidas perdidas. Além desse cenário desolador, parlamentares acusam o presidente, Jair Bolsonaro (sem partido), de negligenciar a doença e recusar vacina. Entenda melhor nesta terça-feira (06/04).
A oposição argumenta, desse modo, que se as vacinas tivessem sido adquiridas quando foram ofertadas, ainda em 2020, o pico da crise na saúde pública poderia ter sido evitado, pois a população estaria imunizada.
Instituto Butantan ofereceu vacina ao presidente três vezes ainda em 2020
De acordo com o Instituto Butantan, três ofertas para a compra da vacina contra a Covid-19 foram recusadas pelo Governo Federal.
A CoronaVac, vacina produzida em parceira com a farmacêutica chinesa Sinovac, foi oferecida em 30 de julho de 2020 com um lote de 160 milhões de dose.
Em 18 de agosto do mesmo ano, um novo contato foi feito com o Ministério da Saúde pelo Butantan. Na ocasião, o instituto disse que forneceria 45 milhões de doses em dezembro e 15 milhões no primeiro trimestre de 2021, cada dose custaria, portanto, R$ 21,50.
Por fim, em 7 de outubro a última tentativa do Butantan também foi recusada. Ambas foram feitas por meio de ofícios que não foram respondidos.
Além disso, o governo também recusou, em agosto, três ofertas feitas pela farmacêutica norte-americana Pfizer para a compra de até 70 milhões de doses da vacina. A mesma adquirida por países como Estados Unidos, Japão, Reino Unido e outros.
Diante do contexto, a oposição tem acusado o presidente de negligenciar a vacina. O deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP) postou em sua conta oficial do Twitter que Bolsonaro é um genocida.
Leia o tweet na íntegra:
A deputada e ex bolsonarista Joice Hasselmann (PSL-SP) também comentou sobre o assunto.
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