PF deflagra operação contra garimpo ilegal em Pontes e Lacerda no MT

A ação teve como objetivo desarticular organização criminosa voltada ao garimpo ilegal de ouro

As informações foram obtidas pelo Folha Go! junto à Polícia Federal, diretamente da cidade de Cuiabá, capital de Mato Grosso. Na última quinta-feira (15), a Polícia Federal deflagrou a 2ª fase da Operação Papagaio de Ouro. A ação culminou com a prisão de um dos suspeitos.

A Operação Papagaio de Ouro visa desarticular organizações criminosas que praticam a exploração ilegal de ouro nos municípios de Pontes e Lacerda no Mato Grosso e suas medidas foram determinadas 2ª Vara Federal de Cáceres (MT).

Além da apreensão de um dos dois investigados, foram apreendidos veículos de luxo pertencentes a eles. Segundo a Polícia Federal, há fortes indícios de que os dois, que são pai e filho, estejam envolvidos na exploração ilegal de ouro desde 2016.

Segundo desdobramentos anteriores da Operação, os dois investigados estariam extraindo ilegalmente cerca de 8 quilos de ouro por mês e que, para isso, estariam fazendo uso de várias pessoas e de veículos de grande porte.

A suspeita de que os investigados estariam ocultando patrimônio obtido ilegalmente pela exploração de ouro foi determinante para que a 2ª Vara Federal de Cáceres (MT) pudesse determinar as medidas da operação, já que isso estaria dificultando o trabalho de investigação da Polícia Federal.

Em outras fases da investigação, que, assim como ações semelhantes, buscam descapitalizar e retirar recursos dificultando, assim, a prática ilegal, foram apreendidos imóveis, máquinas, veículos, gados e valores que teriam sido obtidos pelos investigados com a exploração ilegal do ouro.

A Operação teve início após a Polícia Federal receber uma denúncia de que a área do Córrego do Papagaio estaria sendo poluída devido a atividades ilegais de garimpo na região. O próprio nome da operação, “Papagaio de Ouro”, faz referência a este córrego.

A primeira fase da operação foi deflagrada no dia 27 de agosto deste ano. Na época, os investigados estariam negociando a venda da área de garimpo por um valor milionário a uma mineradora da região que tentaria regularizar a exploração de ouro.

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