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Mercado de jogos para celular ─ Nos últimos dois anos, o mercado de jogos para smartphones experimentou um crescimento sem precedentes. Muitas empresas se posicionaram nesse setor particularmente lucrativo, a ponto de se perguntar agora se ainda há espaço para concorrência nesse mercado. Nesta data (14/02), o Guia do Ex-Negativado traz informações.
O mercado de jogos para celular está saturado?
Então, podemos realmente pensar que o campo dos jogos para celular atingiu a saturação? Certamente, estamos menos confinados, mas o videogame não para de progredir. O faturamento do mercado de jogos teria aumentado 1,4% em 2021, 180 bilhões de dólares em receita.
Os jogos para celular sozinhos teriam gerado US$ 93 bilhões em receita, ou seja , 52% do mercado de videogames. Com um aumento de 4,4% neste segmento de mercado, teria ultrapassado o de jogos em consoles domésticos e PC. De fato, espera-se que esse mercado registre uma taxa de crescimento anual de 11% entre 2019 e 2024.
A Google Play Store deve gerar receita de US$ 28,2 bilhões, enquanto as lojas de aplicativos Android de terceiros trarão US$ 21,3 bilhões.
Um mercado dominado por gigantes
A empresa de análise móvel AppAnnie lançou um estudo decifrando o mercado de jogos para celular. Vários pontos-chave emergem. A primeira diz respeito à extraordinária explosão econômica do setor, que se tornou um grande problema para todos os estúdios.
O mercado é ocupado por gigantes do setor como King, Supercell, Tencent ou GungHi que ocupam o topo do ranking de aplicativos de jogos, os mais baixados e os mais rentáveis.
Na esteira dos “Flappy Edges”, os chamados jogos simples, que exigem apenas uma ação repetitiva por parte do jogador, tiveram um sucesso estrondoso em 2014. É difícil estimar apesar de tudo se o mercado está saturado, sendo natureza muito complexa: uma editora como a Electronic Arts tem, por exemplo, mais de 900 aplicativos de jogos, divididos em 3 subsidiárias e 15 contas de editoras diferentes.
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Pequenos estúdios em ascensão
Saber se o mercado está se consolidando ou se fragmentando é o foco do estudo. No primeiro caso, seria muito difícil para novas editoras existirem, enquanto no segundo, a concorrência ainda teria seu lugar.
Contra todas as expectativas, a taxa de concentração do volume de negócios na indústria de jogos móveis diminuiu quase 40% em 2014 em escala global.
Apesar de aquisições significativas, como Z2live by King, há surpreendentemente espaço neste ramo para novos editores que provavelmente conseguirão uma excelente monetização de seus jogos.
Essa distribuição de renda mais equilibrada sugere, portanto, perspectivas interessantes para os pequenos e médios estúdios. Infraestruturas mais modestas podem ainda existir no mercado, mesmo que isso varie enormemente de acordo com as áreas geográficas.
Ainda há espaço para competição
Ao analisar as participações de mercado dos jogadores de jogos móveis em cada país, é possível definir a concentração do setor nação por nação.
O resultado desses cálculos é que alguns mercados já estão totalmente saturados, impedindo o surgimento de novos estúdios, enquanto outros, mais fragmentados em termos de renda, deixam espaço real para a concorrência.
Todo o mercado asiático aparece agora bloqueado nesta área, palco do confronto entre os gigantes dos jogos para telemóveis. Na China, Alibaba e Tencent estão superando a concorrência, assim como o conglomerado Netmarble na Coreia do Sul.
Em termos de downloads e rentabilidade, a Europa e os Estados Unidos, no entanto, oferecem perspectivas reais para novos estúdios.
A forte demanda por jogos e o menor lugar ocupado pelos grandes nomes do setor dão às pequenas editoras a oportunidade de aproveitar ao máximo o jogo, em pleno crescimento, o ramo de jogos para celular ainda tem, portanto, certo potencial econômico.
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