O décimo quarto dos aposentados vai sair? Essa é uma pergunta relevante, principalmente diante da antecipação do pagamento do décimo terceiro salário do INSS. Dessa forma, o que aconteceu com os projetos que previam a criação do pagamento extra? Confira hoje (24/09) se o abono acontecerá ou não..
Hoje existem ao menos 3 projetos que tramitam nas casas legislativas e que preveem a criação da parcela extra. Dentre eles, o principal é encabeçado por Paulo Paim (PT-RS), senador gaúcho. Todos eles, contudo, têm um objetivo em comum.
E esse objetivo nada mais é do que prestar auxílio às famílias brasileiras que perderam renda. Afinal, com o desemprego que acompanhou a pandemia muitas delas passaram a ter sustento com base unicamente no benefício do INSS. Portanto, tem-se a queda do poder de compra, principalmente em tempos de inflação.
Então, o décimo quarto dos aposentados vai sair?
Não. Até o momento nenhum dos projetos que preveem a criação do abono extra sequer foram votados. Atualmente eles tramitam conjuntamente, uma vez que tratam do mesmo assunto. Dessa forma, ao que tudo indica não haverá votação em tempo, embora ainda seja possível.
O mesmo ocorreu em 2020, quando as propostas já existiam. Elas, em princípio, voltavam-se à criação do abono extra ainda em 2020. Contudo, como não houve votação em tempo, não houve a criação da nova parcela, bem como o seu pagamento.
Portanto, até o momento é possível dizer que não haverá décimo quarto dos aposentados. Porém, ele ainda pode sair e uma forma de atuar para isso é pressionar os congressistas para destravá-lo. Caso haja a aprovação, milhões de beneficiários do INSS poderão receber um pagamento extra.
Paulo Paim ainda defende décimo quarto dos aposentados
O relator de um dos projetos, Paulo Paim, ainda defende a criação da parcela extra. Em entrevista à Rádio Senado, em abril deste ano, o político gaúcho voltou a expressar seu apoio ao projeto, veja:
“(…)14º salário representará algo em torno de R$ 42 bilhões em dinheiro novo para o comércio local. Gera emprego e renda, gerando imposto e melhorando a qualidade de vida. É uma questão de justiça. Além de socorrer o aposentado, que está no grupo de risco, também irá servir como injeção de recurso na economia. Entre os municípios brasileiros, 64% depende da renda dos benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)”. Fonte: Rádio Senado
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