Dados vazados pelo Serasa? Entidade se pronuncia sobre a alegação

Segundo uma reportagem do site “Tecnoblog”, uma possível suspeita da origem dos dados vazados é o Serasa, uma empresa de análise e proteção ao crédito. A princípio, os indícios da hipótese estariam no score e na base de dados Mosaic, usada pela entidade. Contudo, o famoso birô de crédito nega ser a fonte do vazamento. Saiba mais hoje (09/02).

Recentemente, o Serasa emitiu uma nota, informando que efetuou uma análise interna. Assim, chegou a conclusão que não é a fonte do vazamento.

“Fizemos uma investigação aprofundada que indica que não há correspondência entre os campos das pastas disponíveis na web com os campos de nossos sistemas onde o Score Serasa é carregado, nem com o Mosaic. Além disso, os dados que vimos incluem elementos que nem mesmo temos em nossos sistemas e os dados que alegam ser atribuídos à Serasa não correspondem aos dados em nossos arquivos”, afirmou a companhia.
Como saber se você teve seus dados vazados?
Após a ocorrência dos dados vazados, um programador criou um site chamado “Fui Vazado”. Nele, as pessoas têm a oportunidade de averiguar se os seus dados encontram-se nos pacotes comercializados na Internet.

Cidadãos estão na dúvida sobre os responsáveis sobre a divulgação dessas informações – Freepik

Alguns especialistas recomendam a plataforma para que as pessoas descubram se seus dados pessoais estão correndo risco. Ou seja, ela é útil para prestar mais atenção em eventuais golpes.

Sendo assim, para o consumidor saber se teve suas informações vazadas e quais delas estão disponíveis na web, é só fornecer o seu CPF e data de nascimento. Desse modo, a plataforma efetuará o cruzamento dos dados com a base disponibilizada pelos hackers.

Além desse, existe outro site, porém em inglês, intitulado “Have I Been Pwned”. Nele é possível consultar se o e-mail vazado. Se porventura isso tenha ocorrido, eles informam a origem e qual a medida a ser tomada.
O que fazer em caso de vazamento das informações pessoais?
Inicialmente, em caso de dados vazados efetivamente, algumas das ações a se realizar são as seguintes:

Registre um boletim de ocorrência (B.O.);
Fique de olho na movimentação do cadastro no SPC e Serasa;
Preste atenção em e-mails, mensagens e SMS que informam códigos para verificação de conta, pois é assim que muitos golpistas efetuam a clonagem;
Deixe familiares e amigos de sobreaviso. Dessa forma, saberão que é um golpista tentando se fazer passar por um conhecido;
Acompanhe o CPF no Registrato, um site pertencente ao Banco Central.

Preventivamente, pode ser feito o que está descrito abaixo:

Ative a autenticação em duas etapas em todas as suas contas (e-mails, plataformas, sites, etc);
Faça a ativação do PIN de segurança em tudo, sobretudo WhatsApp. O PIN é ainda mais relevante que a autenticação em dois fatores. Isso porque exige-se periodicamente e a cada novo login;
Use senhas longas, mesclando letras maiúsculas e minúsculas, números e símbolos.

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