Além de conceder uma renda mensal aos beneficiários, o programa Bolsa Família fornece um empréstimo de até R$ 15 mil para participantes que sejam empreendedores. No entanto, os interessados devem atender a algumas regras para ter acesso ao crédito. Dessa forma, hoje (30/11), o Folha Go esclarece se é possível fazer empréstimo Bolsa Família com nome sujo no SPC e Serasa.
O crédito é destinado à abertura ou ampliação do pequeno negócio do beneficiário e conta com facilidades de acesso, como juros baixos.
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Empréstimo Bolsa Família com nome sujo no SPC e Serasa
Beneficiários do Bolsa Família que sejam MEIs (microempreendedores individuais), podem solicitar o empréstimo de R$ 300 até R$ 15 mil para abrir ou melhorar o seu empreendimento.
No entanto, alguns interessados podem se perguntar se é possível fazer o empréstimo Bolsa Família com nome sujo.
A resposta é não, pois ao solicitar o crédito, é feita uma consulta aos órgãos competentes como o SCPC para averiguar a regularidade do CPF do solicitante.
Contudo, dependendo do banco, mesmo com o nome sujo, o beneficiário poderá pedir o crédito, mas somente se este estiver dentro de regulamento da própria instituição financeira.
Desse modo, caso o beneficiário esteja interessado em fazer o empréstimo do Bolsa Família, deve antes saber como o banco lida com a pendência em órgãos de proteção ao crédito como SPC e Serasa, por exemplo.
Mas, em todo caso, deve regularizar a sua situação, visto que esse é um procedimento padrão e evita possíveis transtornos.
Regras para fazer o empréstimo
Criado em 2007 pelo Ministério do Desenvolvimento Social, o empréstimo Bolsa Família é uma modalidade de microcrédito desenvolvido dentro do Plano Progredir. Consiste, dessa forma, em auxiliar na abertura de pequenos negócios e melhoria de vida dos beneficiários.
Sendo assim, para solicitar o empréstimo do programa é necessário atender a determinadas regras, as quais são:
- Possuir outra renda além do benefício, como um emprego formal (carteira assinada);
- Estar ciente e permitir a visita de algum fiscal do programa;
- Ser maior de idade;
- Não ter pendência em órgãos como Serasa e SCPC;
- Ter inscrição (atualizada) no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo (CadÚnico) e Bolsa Família;
- Possuir conta na Caixa Econômica Federal (CEF);
- Ser MEI;
- Ter um fiador.
O fiador, neste caso, é de suma importância. Embora as taxas de juros sejam baixas (que gera baixo risco de inadimplência), nos casos em que o solicitante não pague as parcelas, outras pessoas podem arcar com as despesas.
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Documentação necessária para solicitar o empréstimo
O valor dos juros irá corresponder à quantidade de parcelas, valor e situação de renda do solicitante.
Desse modo, para fazer o empréstimo, além de atender aos critérios de participação e estar em dia com o programa (ter todas as crianças da família matriculadas na escola e estar em dia com os programas de saúde destinados às mulheres), o interessado deve ir até uma agência da Caixa Econômica Federal.
Deve reunir a documentação própria e a documentação do fiador, e ambos devem ir até à agência e solicitar o empréstimo ao funcionário.
A documentação necessária (tanto para o solicitante, quando para o fiador) é a seguinte:
- Identidade e CPF;
- Comprovante de residência;
- Comprovante de renda;
- Carteira de trabalho;
- Cartão do benefício;
- Inscrição no Cadastro Único.
Dessa maneira, além desses documentos, também é necessário levar o cartão do benefício. Feita a solicitação, a análise será efetuada e em caso de aprovação, o valor será depositado na conta do Bolsa Família e poderá ser sacado com o cartão do programa.
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