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Ucrânia e inflação ─ A guerra entre a Rússia e a Ucrânia desencadeou uma série de preocupações ao redor do mundo. Afinal, além de ser prejudicial para as pessoas que estão enfrentando isso de perto, a economia também sofrerá grandes colapsos. Nesta data (01/03), o Guia do Ex-Negativado mostra como a inflação pode voltar com força durante esse período.
Ucrânia e inflação
Depois que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, declarou guerra contra a Ucrânia, o pânico foi instalado ao redor do mundo. Além de afetar as pessoas que moram na região, esse conflito também pode gerar consequências severas na economia mundial.
Isso acontece porque os dois países trabalham com a importação e exportação junto às demais potências. No último ano, por exemplo, muitos produtos foram importados diretamente do território russo, incluindo carvão, alumínio, borrachas sintéticas, fertilizantes químicos e combustíveis de petróleo.
Quando falamos da Ucrânia, os principais produtos que sofreram importação foram tecidos em geral, barras de aço e ferro, pó de ferro, polímeros de cloreto de vinila e itens laminados planos de ferro.
Por que a inflação será impactada
No ano passado, a inflação no território brasileiro terminou acima de 10%. Apesar dos números ruins, muitos economistas têm boas previsões para 2022, contando com quedas de 5% do fechamento de 2021.
No entanto, nenhum deles esperava que a guerra entre a Rússia e a Ucrânia tivesse início. Com esse conflito, todo cenário planejado pode ir por água abaixo, uma vez que a inflação será impactada.
Conforme as novas previsões, os brasileiros devem esperar aumento dos preços do trigo, fertilizantes e, para piorar o cenário, nos combustíveis em geral. Ao decorrer da guerra, muitos efeitos econômicos serão sentidos dentro do país.
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Preço do petróleo depois do início da guerra
Sendo muito utilizado nos combustíveis, o aumento do preço do petróleo vai impactar diretamente o valor da gasolina no país. Inclusive, no início do conflito entre Rússia e Ucrânia, o preço do petróleo subiu para US$ 105.
Dependendo do avanço russo e do destino desse conflito, muitos economistas esperam uma inflação acima de 6%, registro maior do que o previsto no começo de 2022, antes do início da guerra.
Diante dessas previsões, os especialistas já se preocupam com quadros de estagflação, que mistura as atividades estagnadas na economia e a alta da inflação. O que pode ser mais um motivo para preocupar o bolso dos brasileiros.
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