Hoje terça-feira dia (07) você entender a discursão que está rolando com NFts, em um projeto de cinema, então vem conferir que o FolhaGO te mostra tudo. NFTs de Pulp Fiction rendem processo a Quentin Tarantino após o diretor tentar vender materiais inéditos do filme, conforme divulgado no início do mês.
O diretor de cinema chegou a receber o Oscar de melhor roteiro original do filme em questão, que é um dos seus filmes mais populares. Nesse ínterim, a Miramax, responsável pela distribuição e pelo financiamento da obra, se posicionou de forma determinante no processo.
Os NFTs e os planos de Tarantino rendem processo
O NFT é um tipo de Token Não Fungível, ou seja, criptoativos colecionáveis exclusivos, cuja ideia é ter um conteúdo “secreto”, só exposto para o comprador.
Créditos de imagem pexels
Tarantino pretende vender esses materiais do filme por meio desses NFTs, no entanto, os planos do diretor de cinema não tiveram o fim desejado. Isso porque na terça (16) o estúdio Miramax acionou a justiça dos EUA para impedir a ação do diretor, em virtude das questões legais em torno do tema.
Assim, como Tarantino previa vender os tokens ainda este ano, no mês de dezembro, a notícia gerou grande repercussão.
O conteúdo dos Tokens
O conteúdo dos NFTs que Quentin desejava vender contém cópias digitais dos primeiros roteiros manuscritos do filme Pulp Fiction, de 1994.
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Além disso, o produto contém os comentários do cineasta, que venceu a 67ª Edição do Oscar em 1995, além de outros pontos mais ocultos da obra.
Contudo, reiterou a Miramax que a venda desses materiais sem a sua licença configura a quebra do contrato estabelecido entre as partes. Além disso, contraria sua marca registrada e os direitos autorais desta que é uma das suas “mais icônicas e valiosas propriedades cinematográficas”.
As consequências do caso
Todavia, a Miramax emitiu um pronunciamento importante quanto às ações tomadas por ela no caso contra o diretor.
Créditos de imagem pixabay
“Se não for controlada, a conduta de Tarantino poderá levar outras pessoas a acreditarem que a Miramax está envolvida na empreitada dele”, disse a empresa.
Além disso, “também poderá levar outras pessoas a acreditarem que elas possuem os direitos de buscar acordos ou ofertas semelhantes”, inadmissível para a indústria. E conclui dizendo que é “a Miramax que detém os direitos necessários para desenvolver, divulgar e vender NFTs relacionados à sua ampla cinemateca”.
Por fim, os advogados do diretor responderam à Miramax, dizendo que a venda dos NFTs são parte dos direitos parciais dele na obra, além dos direitos de publicação do roteiro.
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