Os bastidores do confronto entre Vitória Souza e o Pastor Everton Porto
A jovem pregadora Vitória Souza, com 17 anos de idade, esteve envolvida em uma controvérsia recente que ocorreu durante um evento na Assembleia de Deus em Catanduva (SP) nas últimas semanas. O desentendimento ocorreu devido a discordâncias em relação ao cronograma do culto, resultando em uma tensão com o pastor Everton Porto, e culminando na saída de Vitória do altar antes do encerramento do culto.
Durante o evento, Vitória expressou sua intenção de louvar Jesus e pregar, enfatizando que não se considerava um produto. No entanto, o pastor Everton Porto alegou que ela nem sequer o cumprimentou e não interagiu com os fiéis. Ele também acusou Vitória de causar tumulto durante o culto.

Em uma entrevista exclusiva ao portal emaismt, conduzida pelo jornalista Dabliu Mendes, Vitória Souza apresentou sua versão dos acontecimentos, refutando as alegações feitas pelo pastor. Ela esclareceu que não desrespeitou o pastor Everton e explicou que houve uma discordância quanto ao tempo alocado para sua participação no culto. Segundo Vitória, o pastor inicialmente concedeu 50 minutos, mas posteriormente reduziu para 30 minutos, o que levou a questionamentos por parte de seus assessores. Ela argumentou que o pastor estava determinando o curso do evento de acordo com suas próprias preferências.
Vitória Souza questiona pastor
Vitória também alegou que o pastor Everton Porto afirmou ser o dono da igreja e que tinha autoridade sobre o culto, chegando até mesmo a se referir a ela como um “produto”. Ela ressaltou que sua retirada não foi apenas devido à questão do tempo, mas também devido ao desacordo com o cronograma estabelecido.
Durante a entrevista, Vitória Souza explicou que sua chegada ao altar foi apressada, não lhe dando tempo para cumprimentar as pessoas devido à pressão do horário. Ela também compartilhou a experiência de quase cair na escada devido à urgência. Vitória afirmou que chegou ao local às 19h30 para uma apresentação prevista para as 20h10, mas foi chamada às pressas pelo pastor.
Ela desmentiu as alegações de que causou tumulto e explicou que a presença de seguranças se devia às pessoas que tentavam se aproximar para abraçá-la e oferecer apoio após sua saída do palco.
Valores do cachê da pregadora
Outro ponto de controvérsia foi o valor do cachê que Vitória Souza teria recebido. O pastor alegou que a igreja pagou R$ 3.000 a ela e não solicitou o reembolso, mesmo após o incidente, argumentando que ela morava apenas a 60 km de Catanduva. No entanto, Vitória esclareceu que não cobra por suas pregações e que, apesar de estar próxima geograficamente, ela estava em Santo André (SP), praticamente do outro lado do estado. Ela explicou que cobrava R$ 2.000 para cobrir os custos de seus assessores, e os R$ 1.000 adicionais eram um pedido do agenciador para remunerar os músicos envolvidos.
Vitória Souza concluiu reiterando seu respeito pela verdade e sua percepção de que o pastor descumpriu o cronograma estabelecido, o que a levou a se retirar do culto. Ela também mencionou que o pastor Everton Porto não a procurou desde então, uma afirmação que ele negou em uma entrevista ao portal Fuxico Góspel, na qual ele negou ter se referido a Vitória como um produto.
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