Hoje quinta (02) de dezembro o FolhaGO trás os detalhes sobre o pronunciamento do Affonso Celso Pastore, economista da candidatura de Moro, que pões o Bitcoin na parede ao afirmar que a moeda é uma “insanidade coletiva”. No último sábado, ele declarou que não entende “que raios as pessoas têm na cabeça” para negociar com criptomoedas.
Affonso presidiu, no regime militar, o Banco Central, e hoje é o atual responsável pelos assuntos econômicos da candidatura do ex-juiz Sérgio Moro.
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A explicação do economista
A princípio, quando perguntado sobre o que era uma criptomoeda, o economista não pareceu entender muito bem do que se trata.
Segundo ele, ela não é um ativo, não tem valor intrínseco, é volátil e gasta muita energia. E concluiu dizendo que acha isso tudo uma loucura. Contudo, a crítica ao valor intrínseco e ao gasto de energia, feita pelo economista, não são consistentes e nem verdadeiras.
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Em suma, a definição jurídica do bitcoin pode e deve ser questionada, dado o caráter inovador do ativo e a sua pouca idade. No entanto, é preciso levar em conta todos os pontos da questão.
Os equívocos de Pastore
Como já é comum no mercado, a maioria das criptomoedas gasta menos energia e apresenta características desejadas pelo consumidor.
Comparadas com o sistema bancário comum, por exemplo, o gasto de energia é bem menor. Aliás, é um grande diferencial, como mostra pesquisa da Galaxy Digital.
Mesmo o Bitcoin, com seu porte e com as suas fazendas de mineração, se distingue dos ativos mais comuns nesse ponto.
Apesar disso, Affonso disse que o consumo de energia do bitcoin é inútil, e que “está custando para o Brasil US$6 bilhões por ano“, sem nenhum tipo de prova.
Vale lembrar também que, com relação ao consumo de energia, ele não considerou que isto está atrelado à proteção dos usuários.
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O ataque aos brasileiros e o cenário econômico do país
Além de tudo isso, Affonso Pastore se referiu aos investidores de Bitcoins, e de criptomoedas em geral, como “menininhos”.
“Ela gasta uma quantidade de energia gigantesca, quer dizer, para os menininhos aqui brincarem de comprar e vender criptomoeda, o Brasil tá gastando 6 bilhões de dólares“, disse.
Para além das críticas, o receio do brasileiro com o real não é de hoje, pois a moeda não passa confiança para os investidores.
Nesse sentido, as criptomoedas surgem como uma ponta de esperança para o mercado, que avalia a compra de US$6 bilhões em criptomoedas.
Por fim, a falta de confiança com o real chama atenção para o fato de que nenhum de nós pode negligenciar o que está acontecendo com a economia do Brasil.
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