Hoje, sexta-feira, 29 de outubro de 2021. Confira as novidades que o portal do Bitcoin hoje do Folha GO, que traz as principais informações da moeda mais cobiçada do mundo. Entretanto. O Bitcoin pode acabar? Entenda como funciona a escassez da criptomoeda. Moeda digital possui quantidade máxima que pode ser minerada, o que influencia o comportamento do ativo.
Contudo, o bitcoin é a criptomoeda mais negociada no mundo. Ela popularizou-se nos últimos anos. Mas não é por a moeda ser totalmente digital que ela é infinita. Na verdade, ela possui uma quantidade máxima que pode ser gerada, ou minerada, nome que representa o processo de obtenção.
21 milhões de bitcoins! Isso foi definido já no código base da criptomoeda pelo seu criador, ou criadores, já que o próprio responsável ainda é desconhecido.
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A CNN Brasil Business afirmam que, na prática, essa característica influencia no comportamento do ativo, nas possibilidades de investimento e de uso. Eles observam que, hoje, a marca de 18 milhões de bitcoins mineradas já foi ultrapassada.
A questão da escassez
O Bitcoin está no fim? Entenda o por quê! Confira, detalhes aqui / Reprodução: unsplash
A escassez, na economia é uma ideia aplicada a qualquer bem que tenha uma quantidade limitada que pode ser produzida ou obtida. Esse conceito é usado por commodities principalmente que são naturais. A ideia de um bem escasso é que, por ter uma quantidade de oferta limitada, uma alta na demanda acaba elevando seu preço. E se, em teoria, seria possível esgotar todas as reservas de um minério, também seria possível minerar toda a quantidade disponível de bitcoin.
“A quantidade limitada veio no próprio protocolo, o texto fundacional do bitcoin, que foi publicado por uma entidade desconhecida, chamada Satoshi Nakamoto. Que publica entre 2008 e 2009 um texto enxuto e elegante com a sugestão de protocolo técnico para funcionamento de uma criptomoeda”. Afirma Edemilson Paraná, professor da Universidade Federal do Ceará (UFC).
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Para o professor, o limite se insere em uma ideia “sobre funcionamento e administração da dinâmica monetária”. Ou seja, busca determinar não apenas que o bitcoin poderia ser usado como uma moeda. Além disso, também trabalha com o princípio de que o dinheiro deve ser escasso.
Com isso, é comum que o bitcoin seja comparado ao ouro, um metal que já foi usado como moeda. E que também tem como característica determinante a escassez, além de ser obtido por um processo de mineração.
A falta do Bitcoin
Entretanto, João Marco da Cunha, gestor de portefólio da Hashdex, diz que, apesar de o bitcoin ser usado como moeda, a escassez. “É uma das principais razões que dão credibilidade à tese do bitcoin como reserva de valor no futuro”.
Imaginamos que uma reserva de valor é ter um ativo que o dinheiro investido fique “protegido” de efeitos que atingem outros ativos. Como inflação ou câmbio em meio a crises, e talvez se valorize nesses cenários.
O gestor lembra que, no caso do ouro, é comum que se esforce cada vez mais quando surgem mais pedidos. Por isso como uma forma de balanço.
Contudo “O bitcoin não tem isso, ele multiplicou 5 vezes o preço no último ano, mas não consegue minerar mais bitcoin. A rede tem esse mecanismo de preservação da mineração de novos bitcoins. É até mais escasso que o ouro”.
O limite está quase alcançado
Garantimos o principal objetivo, o limite de 21 milhões de bitcoins só seja alcançado no ano de 2140. Para isso, a quantidade fornecida para os mineradores diminui conforme o aumento da mineração, e a dificuldade aumenta.
“Exponencialmente segue a curva do bitcoin, isso diz que sobe muito rápido, mas depois ela fica constante. Então demora mesmo para emitir o resto. Portanto, só em 2140 com certeza que todos vão ser emitidos, mas a ideia é que nesse final da curva se emita muito pouco.
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