O caramujo africano é um molusco presente em terrenos baldios ou jardins, capaz de transmitir doenças. Por isso, hoje 25/11, o Horta, Jardim & Cia traz algumas dicas sobre como eliminar caramujo africano do seu ambiente.
Saiba como eliminar o Caramujo Africano
O caramujo africano é comum em regiões costeiras e litorâneas, como nos estados da Bahia, Pernambuco, Rio de Janeiro entre outros estados. Além disso, é um animal que transmite doenças e libera entre 200 a 500 ovos de uma só vez.
Dessa forma, o molusco pode ser capturado por qualquer pessoa adulta, desde que esteja com calçados fechados e luvas, podendo ser depositado em um saco plástico resistente, como os sacos pretos de lixo. Em seguida, coloque sal refinado ou sal grosso dentro do saco, e assim, o caramujo irá ficar desidratado até morrer.
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Segundo Dra. Gilnar Evandra Fernandes, da fiscalização da Zoonoses, “é muito importante jogar o sal apenas depois do caramujo já estar no saco. Pois, imediatamente, ele começa a liberar os ovos. Então, após fazer isso, aguarde um pouco, amarre bem o saco e quebre as cascas e ovos que o caramujo liberou”.
Contudo, apenas isso não é suficiente. Isso porque, é necessário catar os ovos que estão na terra, ou caso contrário, eles irão eclodir com o calor e as chuvas. Por isso, lembre-se de fazer a captação manual utilizando luvas.
Os ovos são bolinhas em tom amarelo bem fraco, quase branco. Pegue os ovinhos, quebre e coloque no saco plástico. Faça esse processo sempre que aparecer novos caramujos no jardim ou terreno.
Como prevenir os caramujos
Eles sobem e descem muros, atravessam a rua, isto é, se deslocam o tempo inteiro pelo meio urbano em busca de lugares para depositar os ovos. Então, uma forma de prevenir é passar cal no muro, visto que, dessa forma, o cal também desidrata o caramujo.
Perigos do caramujo africano
Ele pode transmitir doenças como: meningite eosinofílica e a estrongiloidíase. O causador é o verme Angiostrongylus cantonensis e ele pode ser o parasita do caramujo africano com penetração direta no corpo do molusco, ou, por ingerir fezes de roedores contaminados.
Já no humano, a infecção se dá por meio da gosma liberada pelo caramujo, na qual facilita o seu deslocamento. Devido a isso, é essencial lavar e deixar as hortaliças, legumes e verduras de molho.
As doenças causadas são benignas, e os sintomas podem durar dias ou meses, como distúrbios visuais, dores de cabeça forte, febre alta, sensação de formigamento, queimação e pressão na pele.
A estrongiloidíase é causada pelo verme Strongyloides stercoralis, na qual penetra na pele humana, podendo atingir os pulmões, traqueia e epiglote, e depois, se desloca para o sistema digestivo e torna-se parasita do intestino.
Por fim, geralmente os sintomas são: tosse seca, dispneia ou broncoespasmo, diarreia, edema pulmonar, dores abdominais e em alguns casos, pode haver náusea, vômitos, dor epigástrica e anorexia.
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