Prorrogação do auxílio emergencial em 2021 deve acontecer; entenda
Isso acontecerá se o Brasil sofrer uma segunda onda de contaminação da Covid-19, assim como alguns dos principais países da Europa
Com a proximidade do final de 2020, a dúvida sobre a prorrogação do auxílio emergencial em 2021 já circula pela Internet há vários meses. Inclusive nesta quinta-feira (12) as buscam ainda seguem altas.
Inicialmente, o auxílio emergencial foi criado pelo governo federal para permanecer em vigor durante um período máximo de três meses, com parcelas de R$ 600 cada – e valor dobrado para mães que se autodeclararem solteiras.
Pouco tempo depois, o avanço da pandemia de coronavírus no país obrigou que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ampliasse o benefício por mais dois meses com os mesmos valores.
Em setembro, o presidente da República e sua equipe econômica anunciaram mais quatro parcelas, do benefício provisório de transferência de renda. Mas o valor, por sua vez, foi reduzido em 50%.
Com prazo para ser encerrado em dezembro deste ano, a expectativa fica por conta do próximo ano. E existe uma possibilidade de prorrogação do benefício por mais tempo.
Leia mais: Entenda como contestar o auxílio emergencial pela Internet
Prorrogação do auxílio emergencial em 2021 é possível de acontecer
A afirmação foi feita pelo líder da equipe econômica do governo Bolsonaro. Segundo o ministro da Economia, Paulo Guedes, existe um cenário em que o auxílio emergencial pode ser pago em 2021.
Isso acontecerá se o Brasil sofrer uma segunda onda de contaminação da Covid-19, assim como alguns dos principais países da Europa atualmente estão passando.
Em teleconferência com a agência Bloomberg, Guedes afirmou que o governo já possui todos os mecanismos preparados para retornar com o auxílio em 2019, se houver a segunda onda.
“Deixamos bem claro para todo mundo: se houver uma segunda onda no Brasil, temos já os mecanismos. Digitalizamos 64 milhões de brasileiros. Sabemos quem são, onde estão e o que eles precisam para sobreviver”.
Leia também: Quem recebe pensão por morte tem direito ao auxílio emergencial? Entenda aqui
Gastos seriam menores com o auxílio emergencial em 2021
Ainda segundo Paulo Guedes, a possibilidade de prorrogação do benefício em 2021 não causaria o mesmo impacto financeiro que aconteceu neste ano.
O ministro acredita que o Brasil conseguiria lidar com uma segunda onda utilizando menos recursos por já ter conhecimento sobre o assunto.
“Se uma segunda onda nos atingir, aí iremos aumentar mais (os gastos). Em vez de 8% do PIB, provavelmente usaremos desta vez metade disso. Porque podemos filtrar os excessos e certamente usar valores menores”.
Auxílio emergencial em 2020
Ao todo, o Ministério da Cidadania e a Caixa Econômica Federal contabilizam que mais de 67 milhões de brasileiros foram beneficiados com pelo menos uma das parcelas do auxílio emergencial instituído pela Lei 13.982, de 2 de abril de 2020.
O programa emergencial de transferência de renda é voltado para o público de baixa renda, que façam parte dos critérios estabelecidos pela Lei. Como por exemplo, fazer parte de uma família com ganhos de até 3 salários mínimos por mês.
O benefício é dividido em cinco parcelas de R$ 600 (sendo R$ 1.200 para mães solteiras) e o auxílio residual.
É chamado de residual o pacote de R$ 1.200 pago nas últimas parcelas do auxílio emergencial.
Esse valor pode ser dividido em quatro parcelas de R$ 300, cada uma, ou até mesmo em uma parcela de R$ 1.200. Depende do que informa o calendário para cada grupo de beneficiários.
Leia ainda: TCU divulga lista de candidatos que receberam auxílio emergencial sem ter direito
Comments are closed.