Luciano Huck dispensa título de ‘político’ e explica presença em debates
Luciano Huck é famoso por ser o apresentador do programa da Globo, Caldeirão do Huck, há mais de duas décadas. Mas, nos últimos anos, ele também tem se destacado por entrar no meio político, com postura ativa nas redes sociais e em debates sobre temas de relevância nacional. Confira hoje (19/04) como ele se define.
Desde as eleições de 2018, Huck já vem sendo cotado para uma possível disputa para o cargo mais alto da política brasileira: a presidência da República, mesmo sem ter nenhuma experiência eleitoral.
Sua postura com opiniões contundentes e cercado de pessoas do meio políticos demonstram um tom considerado como de alguém que deseja participar de eleições no futuro.
Na Brazil Conference, debate promovido pelo Estadão, ele afirmou que se vê como uma pessoa da sociedade civil.
Em debate, Luciano Huck dispensa título de político
A conferência contou com o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), governador de São Paulo, João Doria (PSDB) e com os ex-ministros Ciro Gomes (PDT) e Fernando Haddad (PT), os dois últimos também ex-candidatos à presidência da República.
Em sua fala de abertura, Huck explicou o motivo de estar presente em debates sobre temas de relevância pública.
“Não sou político, me sinto como parte da sociedade civil como alguém que tem viajado por todo o país há 20 anos, que tem visto os problemas do dia-a-dia, olhando no olho das pessoas, e que nos últimos tempos tem tentado juntar, curar, procurar as melhores cabeças, as melhores ideias, os melhores projetos que possam colocar o Brasil em um país mais eficiente, mais afetivo, que olhe para as pessoas. De maneira nenhuma tenho como partidário, acho que sou parte da sociedade civil que quer colocar a cara à tapa, que quer participar do debate, que tente trazer soluções e projetos para nossos problemas”.
O que o Brasil precisa na opinião de Luciano Huck
Ele também falou sobre o que o Brasil precisa, em sua opinião, para ultrapassar problemas atuais e também os que virão pela frente.
“O Brasil precisa de um projeto, isso é claro, e no panorama atual só estou enxergando narrativas e discursos que olham muito para para o Brasil do passado, que veem o Brasil pelo retrovisor, e que tem muita dificuldade de olhar para frente. Acho que para curar as feridas que estão abertas no Brasil não adianta pensar com a cabeça do século passado, tem que olhar para frente com novas ideias, com os problemas que vêm pela frente, com as oportunidades que vêm pela frente”.
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